Cultura de confiança: uma construção
É comum ouvir o termo cultura de confiança dentro de empresas e organizações, mas será que a construção e a prática dessa máxima realmente funcionam? Certamente sim. Mas apenas se forem diárias.
Mais do que isso: elas precisam estar alinhadas a processos de feedback claros, objetivos e frequentes, mesmo nos ambientes de trabalho que prezam pela autonomia do colaborador. Resumindo: não é porque você está inserido em uma empresa flexível e moderna que automaticamente vai transmitir confiança dentro das equipes de trabalho.
O que é cultura de confiança
Cada empresa baseia sua cultura em um conjunto de valores que define como prioritários e que fazem sentido às suas demandas. Esses valores são difundidos no cotidiano, entre seus colaboradores. A cultura de confiança diz respeito a um desses valores que podem ser fomentados no ambiente organizacional, voltado ao estímulo de confiança mútua entre os membros de um time – deixando de lado comportamentos de vigilância excessiva sobre as atividades.
Dessa forma, são promovidos elementos como liberdade, autonomia e até inovação, visto que a pessoa se sentirá capaz de pensar por si mesma e resolver uma tarefa de modo criativo e responsável.
Pontos positivos do estímulo à cultura de confiança
A cultura de confiança precisa ser construída e, como define o autor Patrick Lencioni, autor do livro "Os cinco desafios das equipes", o trabalho em equipe começa por essa construção.
Para as empresas, os resultados de uma cultura de alta confiança (em comparação com uma cultura de baixa confiança) impactam diretamente em:
- 106% mais energia no trabalho;
- 74% menos estresse;
- 76% mais engajamento;
- 50% mais produtividade;
- 29% mais satisfação pessoal;
- 40% menos burnout;
- 13% menos dias de afastamento.
A cultura de confiaça na Caiena
Na Caiena, essa cultura é uma realidade justamente por ter como base a transparência, apoiada na autonomia e flexibilidade propostas a cada talento. A liberdade proporcionada com relação a gestão de horários e a possibilidade dada a cada um de gerir diretamente a própria carreira estimulam um ciclo de confiança que se espalha de pessoa a pessoa. Cada uma sabe exatamente pelo quê está trabalhando e em que causa e projeto está depositando sua energia.
Por outro lado, já vivenciamos os sintomas da falta de confiança dentro das equipes. Uma equipe desconfiada tem medo do confronto de ideias, e apresenta falta de compromisso dos integrantes em “dar conta do recado”. Isso se reflete em resultados frágeis. A equipe se perde em demandas emocionais, silêncio e retrabalho.
Numa equipe assim, o papel do líder representa o manche orientador. A liderança passa a ser o símbolo da cultura de confiança, capaz de:
- Navegar por conflitos delicados de opiniões;
- Manifestar clareza e organização;
- Gerar um compromisso coletivo (o projeto é de todos!);
- Criar o sentido de missão para todos os integrantes.
Cultura de confiança em times ágeis
Em times ágeis, que utilizam metodologias como Scrum, Kanban e TDD, cada indivíduo, liderança ou equipe são sustentados pela cultura de confiança para que possam oferecer rápida resposta às mudanças, permitindo também que o cliente final esteja ciente do que está sendo feito, alimentando ainda mais essa relação de confiabilidade e integridade ao longo de toda a cadeia produtiva.
Para saber mais sobre o tema
Gostou do tema? Separamos uma lista com dicas de leitura envolvendo o assunto! Anota aí!
- The Neuroscience of Trust por Paul J Zak;
- Os 5 desafios das equipes, por Patrick Lencioni;
- A arte de fazer o dobro do trabalho na metade do tempo, Jeff e J.J. Sutherland.
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