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Backlog: o que é e porque utilizar no seu projeto

What’s a Rich Text element?

The rich text element allows you to create and format headings, paragraphs, blockquotes, images, and video all in one place instead of having to add and format them individually. Just double-click and easily create content.

Static and dynamic content editing

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  1. asdasdsa
  • asdasdasdsa

How to customize formatting for each rich text

Headings, paragraphs, blockquotes, figures, images, and figure captions can all be styled after a class is added to the rich text element using the "When inside of" nested selector system.

Backlog é um termo comumente usado nos modelos ágeis de gestão para se referir à lista das tarefas necessárias para a entrega de um produto.

No entanto, não se trata simplesmente de um sinônimo – o termo engloba técnicas de organização e priorização que o tornam um dos artefatos mais importantes na realização de um projeto ágil bem sucedido.

No livro "Scrum: A arte de fazer o dobro do trabalho na metade do tempo", de Jeff Sutherland, o termo backlog é definido como:

"Uma lista de tudo que precisa ser construído ou realizado para que a visão (do projeto) se torne realidade."

Na Caiena, aplicamos métodos ágeis em todos os nossos projetos de desenvolvimento de software. Ao longo do tempo, percebemos que tanto nosso time interno quanto as equipes do cliente se beneficiam muito das práticas ágeis. Dentre elas, claro, está a criação do Backlog do produto.

Continue a leitura para entender melhor o conceito e porque utilizar no seu projeto.

Navegue pelo conteúdo:

Quais itens fazem parte de um backlog?

No contexto do desenvolvimento de software, no qual a utilização do backlog é bastante comum, podemos pensar, inicialmente, em quatro tipos de itens:

- O conjunto de desejos dos stakeholders do projeto, que costumam se dividir entre funcionalidades e interfaces do sistema;

- As atividades técnicas mapeadas pelo time de desenvolvimento e que são indispensáveis para o bom funcionamento do software;

- Itens de melhoria contínua que surgem de acordo com os testes de funcionalidades e costumam estar relacionados a questões de usabilidade e performance;

- Os conhecimentos específicos que precisam ser adquiridos para desenvolver o produto.

Para que ter um backlog ao invés de uma lista de tarefas tradicional?

O objetivo do backlog é gerar mais transparência durante o desenvolvimento de um projeto, nivelar o entendimento de todos os envolvidos sobre o que é preciso fazer e, especialmente, maximizar a possibilidade de constantes avaliações e adaptações das tarefas durante todo o processo.

As características principais de um bom backlog

Para que cumpra seu objetivo, um backlog de produto precisa se estruturar a partir de certas regras:

- Ele deve ser a única fonte de demandas e tarefas do projeto. Tudo que precisa ser feito deve estar listado e ordenado nele;

- O backlog deve ser administrado por uma única pessoa. No scrum, esse profissional costuma ser o Product Owner – mas não se preocupe com o termo, neste texto te explicamos tudo sobre ele;

- Muitos times trabalham em conjunto para entregar um produto. Por isso, o backlog pode ser organizado por atributos que agrupam itens de desenvolvimento, itens de design, itens de gestão do projeto e assim por diante;

- Os itens do backlog devem conter descrição, ordem, estimativa e valor, e só são considerados concluídos quando podem ser efetivamente testados ou demonstrados;

- O backlog é vivo e nunca está completo. Um bom produto é aquele que melhor atende às necessidades dos usuários, e isso exige que seu projeto seja maleável. Por isso, o backlog está sempre em aberto, se transformando a partir dos constantes testes e feedbacks que reinformam as prioridades e os valores que o produto realmente precisa entregar.

Organização, priorização e refinamento de itens

Os itens de um backlog são partes da entrega de um produto. Esses itens começam como uma ideia ampla e pouco detalhada que deve ser desdobrada em pontos cada vez menores e mais específicos.

Itens em diferentes etapas de detalhamento possuem diferentes nomenclaturas e características:

- Um item grande é comumente chamado de épico ou tema. Possui uma entrega de valor clara, ainda que pouco detalhada, e algumas hipóteses quanto à solução que deve gerar. Nessa etapa, não se sabe "como" ele será construído nem do que ele é composto;

- Um item médio é chamado de funcionalidade ou recurso. Nessa fase já há um maior conhecimento sobre a entrega de valor e de "como" ela será construída. Também constroem-se protótipos para validar as ideias e depois desdobrá-las em pedaços menores;

- Os itens pequenos são chamados de estórias de usuário – são itens que estão prontos para entrar em desenvolvimento. Toda a equipe técnica participa da preparação desses itens, pois é o time que compreende a complexidade e o tempo de trabalho que as tarefas de desenvolvimento exigirão.

Veja na imagem uma representação do que é chamado de refinamento do backlog:

O ciclo de um item no backlog – da ideia inicial à funcionalidade entregue

Itens de diferentes tamanhos e em diferentes etapas de detalhamento coexistem no backlog. O Product Owner realiza o trabalho constante de analisar ideias ou demandas abrangentes que chegam tanto das equipes do projeto quanto dos stakeholders, compreender o valor e a complexidade de cada uma e coordenar o processo de desdobramento do item em tarefas mais específicas.

Então, os itens do backlog do produto começam como uma tarefa grande, complexa e pouco detalhada (chamada de "épico" ou "tema"). A partir do trabalho conjunto dos times envolvidos e dos stakeholders, sempre coordenados pelo Product Owner, esses itens são desdobrados, detalhados e priorizados, passando para o estágio de funcionalidades e, posteriormente, de estórias.

As estórias são inseridas no backlog do sprint – que é um ciclo de trabalho de curta duração. Cada sprint (ciclo de trabalho) possui seu próprio backlog composto por itens pequenos (estórias) a serem desenvolvidos naquele período.

Ao final do ciclo, os itens do backlog do sprint são demonstrados e testados pelos clientes e, eventualmente, pelo usuários finais do produto. A partir dos feedback, novos ajustes, mudanças e demandas surgem. Eles são analisados e, sempre que faça sentido, inseridos no backlog do produto. Então, assim como os itens iniciais, eles são detalhados, priorizados e inseridos nos backlogs dos próximos sprints.

Esse constante movimento, que é característico das metodologias ágeis com entrega contínua, depende da boa construção e gerenciamento do backlog. E essa abordagem gera produtos que atendem muito melhor as necessidades dos clientes e que demandam menos retrabalho, menos gastos desnecessários e menos tempo de desenvolvimento.

Na prática: veja um exemplo detalhado e real do refinamento e priorização

Já apresentamos aqui no Blog um exemplo prático e detalhado do processo de refinamento e priorização dos itens do Backlog, confira aqui. E se você deseja desenvolver suas habilidades em metodologias ágeis com nossa equipe, confira nossas vagas abertas! Caso não encontre uma oportunidade que atenda ao seu momento de carreira, cadastre-se para receber notificações sobre vagas abertas relacionadas ao seu perfil profissional.

Texto publicado originalmente em 08/10/2018 e atualizado pela última vez em 06/2023.

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